DIA MEMORÁVEL NO ECLB

O dia 13 de maio foi um dia memorável no ECLB. Dando o início à 11a. Semana Nacional doe Museus, a entidade promoveu, pela manhã, a abertura da Exposição COLECIONAR PARA QUÊ? onde diversos expositores de Bom Jesus do Itabapoana e da região estiveram presentes. A Exposição teve grande acolhimento por parte dos estudantes e prosseguirá até o mês de junho.

À noite, o ECLB recebeu uma visita histórica: Maria Prestes, esposa de Luíz Carlos Prestes. Ela esteve em Bom Jesus para participar do lançamento do seu livro "Meu Companheiro - 40 anos ao lado de Luiz Carlos Prestes", organizado pelo IFF (Instituto Federal Fluminense). O professor de História da entidade, Luciano Rezende, acompanhou Maria Prestes, que apreciou as instalações do ECLB e escreveu dedicatórias aos presentes que a reconheceram e adquiriram seu livro.

Maria Prestes no ECLB

Maria Prestes fez dedicatória em seu livro, em uma das salas do antigo Colégio Rio Branco

Em seguida, ocorreu a solenidade relativa à doação ao ECLB, por parte dos filhos de Alípio Garcia Campos, José Francisco e Maria Cândida Borges de Campos, de 18 volumes encadernados do jornal A Voz do Povo concernentes às décadas de 40 a 60. Esta doação foi idealizada pela ex-vereadora Maria Áurea Megre Hobaica. Estiveram presentes ao evento a dra. Nísia Campos, redatora do jornal A Voz do Povo e presidenta do ILA (Instituto de Letras e Artes Dr. José Ronaldo do Canto Cyrillo), a diretora de Cultura de Bom Jesus do Itabapoana, Martha Salim e os vereadores Celso Rezende e Leo Xambao.

José Francisco Borges de Campos: brilho de pai para filho

José Francisco, diretor do Instituto do ILTC (Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência (www.iltc.br) proferiu um discurso que, por sua grandeza, deve ser, futuramente, convertido para publicação em O Norte Fluminense.

José Francisco, Claudia Bastos, Maria Áurea, Martha Salim e Dra. Nísia Campos

A impressão que se tinha, ao ouvi-lo, é que, repentinamente, Bom Jesus do Itabapoana retornara aos tempos áureos de personagens da estirpe de seu pai, Alípio Garcia Campos, dos escritores e oradores eloquentes que convenciam não só pelo dom da palavra, mas pela coerência da mesma com a ação.

Ao final do dia memorável, ficou a certeza de que os sonhos e as lutas de Alípio Garcia Campos continuam presentes.

Maria Cândida e José Francisco Borges de Campos, ex-alunos do Colégio Rio Branco, emocionados ao reverem o local onde estudaram