segunda-feira, 2 de dezembro de 2013




UMA NETA DO INTENDENTE MANOEL ANTONIO DE AZEVEDO MATTOS (II)


Ruth Fragoso de Azevedo Silveira


Conta Ruth que "meu tio, João de Azevedo Mattos, que era exímio pianista e falava fluentemente o francê, foi secretário do Colégio Rio Branco, na época em que Carlos Brambila era proprietário do referido educandário. Nesta época, havia o internato e as pessoas pagavam para estudar. O inspetor de ensino era o dr. Abelardo. Recordo-me que não se faziam as provas com os alunos misturados e as provas eram aplicadas no salão maior."



João de Azevedo Mattos, tio de Ruth, foi secretário do Colégio Rio Branco, quando Carlos Brambila era seu proprietário. 


Continua Ruth: " No internato, eram aceitos meninos e meninas. Havia o refeitório e quartos para todos nós. Certa vez, a mulher de Brambila adoeceu. Meus pais tomaram, então, conta do então Ginásio Rio Branco, por cerca de um ano. Posteriormente, ocorreu uma crise no Ginásio e um colegiado formado de personalidades do município assumiu a direção. Posteriormente, Olívio Bastos assumiu o Ginásio. Trabalhei como secretária no Ginásio Rio Branco, durante 5 anos e 6 meses, saindo da escola, para me casar, em 1955".


Colégio Rio Branco foi internato e externato

Ruth se recorda de  Dona Carmita: "ela era brava, mas como chefe era boa, dócil e compreensiva, ajudava a gente na hora que precisávamos. Era excelente professora de História. Levava o Colégio com muita organização. Dona Carmita não se preocupava com o comportamento dos alunos apenas dentro do Colégio, mas fora do educandário também. Dona Carmita não queria só ensinar, mas educar", pontua.


Maria do Carmo Baptista de Oliveira, a Dona Carmita, diretora do Colégio Rio Branco: preocupação em educar (acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos)



Carlos Marques Brambila foi proprietário do Colégio Rio Branco (foto do acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos)

Segundo Ruth, Olívio Bastos "é um exemplo de pessoa, que Bom Jesus do Itabapoana necessitava. Era uma pessoa de ótimo trato com as pessoas. Recordo-me, ainda, de sua esposa, dona Vivaldina Bastos, que era uma pessoa enérgica".


Olívio Bastos (3o. da esquerda para a direita) comandou o Colégio Rio Branco e a Estação Ferroviária de Bom Jesus do Norte (ES)
(continua)

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