sábado, 18 de outubro de 2014

O ESCÂNDALO DAS PLACAS DE RUAS 
Placas com propagandas são impostas a residências


Uma casa, duas placas e duas propagandas. O objetivo é informar ou agradar a indústria das placas e fazer mimo a empresários?


Longe de pretender informar os nomes das ruas, a Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana deu mostra evidente de querer favorecer a indústria das placas e, de tabela, fazer um agrado a empresários que nelas fazem propaganda.


Abaixo de uma placa foi fixada outra com propaganda


O escândalo é tão acentuado que o Poder Público Municipal acabou impondo, arbitrariamente, a residências e a outros prédios particulares o ônus de suportarem propagandas de empresas.

A uma residência foram impostas duas placas com propagandas



HÁ VALORES QUE NÃO SÃO  NEGOCIÁVEIS


Os nomes das ruas constituem, contudo, bens que não podem ser convertidos em moeda, seja a que pretexto for. A associação, portanto, desses nomes, a empresas, constitui um aviltamento a valores inegociáveis.

Em outra resiência, houve nova imposição de placas com propagandas
  O objetivo comercial das placas é tão veemente e convicto de ser incontestável, que nem se pretende esconder o fato de o tamanho destinado à propaganda comercial ser maior ao destinado ao nome da rua.


Outro ponto caracterizador do aviltamento a valores nobres, através das placas comerciais, constitui o fato de que as ruas mais movimentadas passaram a ser alvo de cobiça de inúmeras placas comerciais, com a conivência do poder público municipal.
  
Ruas sem movimento, contudo, como a rua Manoel Moreira Filho, onde reside a prefeita Branca Motta, não mereceram qualquer atenção por parte dos mercadores das placas. E nem mesmo a residência da prefeita foi alvo de fixação de uma placa comercial, por simples ausência de interesse comercial.

Enquanto isso, na rua onde reside a prefeita...

...não placas com propaganda comercial...

... nem na residência da mesma: rua não teve interesse comercial


IRRESIGNAÇÃO EM BOM JESUS

Moradores de Bom Jesus, contudo, manifestaram sua irresignação com a situação. Além dos casos mencionados na edição anterior de O Norte Fluminense, em que moradores do distrito de Calheiros rasparam a referência à propaganda comercial em placas, morador de uma residência da rua Joaquim Ferreira Ramos resolveu também raspar da placa fixada em sua residência, a referência à propaganda da empresa.

E, agora, duas perguntas são inevitáveis: irá a prefeitura municipal tentar impor, por via judicial, as propagandas que foram riscadas pelos moradores? Ou reconhecerá que cometeu um erro e fará a reparação devida?




Morador rebelou-se contra a placa da prefeitura e raspou a referência à propaganda. Prefeitura irá tentar, por via judicial, impor a propaganda a esta residência, ou reconhecerá o erro?















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