segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ISAAC DE SOUZA, UM DOS HERÓIS DA 2a. GUERRA MUNDIAL





Isaac de Souza: um dos heróis da 2ª Guerra Mundial



Isaac de Souza nasceu no dia 27/04/1920 e, com 6 meses de idade, foi trazido por seus pais, Olímpia de Souza e Manoel Luís de Souza, de Santo Antônio de Pádua (RJ) para Carabuçu, distrito de Bom Jesus do Itabapoana, onde passaram a morar em um casarão localizado na região conhecida como Vala. Foi ali que Isaac residiu a maior parte de sua vida. Teve 10 irmãos do primeiro casamento de seu pai e 4 do segundo casamento, após a viuvez deste.

Isaac estudou com a professora Conceição, contratada por seu pai. As aulas ocorriam no próprio casarão da família, no período noturno, para não prejudicar o trabalho na lavoura.


 
                          Iná Braga de Souza: viúva do herói bonjesuense




Casou-se com Iná Braga de Souza, nascida em Itaperuna (RJ), no dia 27/7/1930. Iná é filha de João Batista da Silva Braga, oriundo de São Sebastião do Alto (MG), e Anna de Freitas Penna, de Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ).

Seu pai mudou-se para Carabuçu, devido à prosperidade do distrito, estabelecendo ali um comércio.

O casal teve cinco filhos: Eulina, Humberto, Eliane, Oduvaldo e Telma.

Iná e os filhos Oduvaldo Braga de Souza, Eulina Celeste Braga de Souza Barreto e Eliane Braga de Souza Machado




Segundo Iná, os pais de Isaac "vieram de Pádua para Carabuçu por causa da fartura, para se dedicarem à exploração de madeira. Posteriormente, o distrito passou a se dedicar ao plantio do café, trazendo muita riqueza para a região."

Isaac foi chamado a servir ao Exército quando tinha 21 anos de idade. De acordo com Iná, "naquela época, convocava-se para o Exército através de cartas. Assim que o Brasil entrou na 2a Guerra Mundial, Isaac embarcou em navio para a Itália, onde permaneceu por um ano, totalizando 3 anos no serviço militar".

Isaac recebeu manual para a viagem no navio



No navio que levou os pracinhas à Itália, Isaac recebeu um manual para a viagem e etiquetas para as refeições.


Segundo Eulina, "foram 13 dias de viagem, e a comida era, em geral, enlatada, por ser fácil de ser manuseada". 


Isaac de Souza


 (continua)

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