sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Produtos orgânicos conquistam público em Bom Jesus





Há sete meses teve início em Bom Jesus do Itabapoana as Feiras Orgânicas, que ocorrem todas as sextas-feiras, das 6h às 11h. Pode-se dizer que esta realidade teve início há alguns anos atrás, através de iniciativa da Fundação do Banco do Brasil, do BNDES e do SEBRAE, que estabeleceram o projeto PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável).

São sete os produtores (três de Varre-Sai e quatro de Bom Jesus) que possuem certificado oficial, que os habilitam a participarem desta feira. 

Antônio Carlos Celebrini, do Sítio Taquara Branca, de Varre-Sai, explica que " esta feira orgânica inclui quatro municípios do Noroeste Fluminense: Bom Jesus, Varre-Sai, Natividade e Porciúncula, sendo organizada por uma associação. Em Natividade, ela ocorre às quartas-feiras e em Varre-Sai, nas tardes das sextas-feiras. Porciúncula ainda está se articulando. Outras associações estão sendo formadas para atuarem nos outros municípios", salienta.

Antônio Carlos Celebrini (boné) e Terezinha de Oliveira Moraes Celebrini: do sítio Taquara Branca, de VarreSai


Segundo Celebrini, ele e os outros dois produtores de Varre-Sai marcam presença nos três municípios onde as feiras ocorrem: " o resultado tem sido bom, devendo ser ressaltado, contudo, que em Bom Jesus o movimento é melhor."

Alessandro Alves dos Santos e Vanessa Silveira, do Sítio Gouveia, de Varre-Sai


Alesssandro  Alves dos Santos, do Sítio Gouveia, de Varre-Sai, assinala, contudo, que observou que "houve uma diminuição do movimento, uma vez que nossa feira não está sendo divulgada pelos apoiadores, como ocorreu no início. Antes a rádio anunciava e, segundo eu soube, parou de divulgar. Mesmo assim, o resultado é positivo para nós", registra.

Simone Borges de Oliveira Santos e José Antônio Santos, da zona rural de Santa Rita do Prata, de Varre-Sai


José Antônio Santos, residente próximo à zona rural de Santa Rita do Prata, em Varre-Sai, é outro que reforça a necessidade de divulgação da feira: "nossas vendas estão boas, mas caso a propaganda retorne a ocorrer, como acontecia antes, mais pessoas poderão visitar as barracas e adquirir produtos de qualidade", pontua.

Fábio José Boniolo, de Valão do Laje, distrito de Carabuçu

O bonjesuense Fábio José Boniolo, da zona rural de Valão do Laje, distrito de Carabuçu, assinala por sua vez que " mal a gente monta a nossa barraca, por volta das 5h, já tem gente nos aguardando e comprando nossa mercadoria. Por volta das 9h, a maioria de nossas mercadorias já foram vendidas. Observo, entretanto,  que há pessoas que não têm consciência sobre a importância do produto orgânico. Há gente que prefere, por exemplo, comprar cebolinha e salsinha na feira tradicional, com preço menor, do que com a gente. Seria importante um trabalho de conscientização." Segundo Fábio, "eu só participo das feiras de Bom Jesus. Há dois produtores de Arraial Novo que não estão aqui porque fornecem produtos para escolas. Outro, de Carabuçu, está com problema familiar"

Darci de Almeida faz questão de consumir "produtos saudáveis"

Cileia Abreu dos Santos é outra frequesa habitual da feira orgânica

Darci de Almeida é um dos fregueses permanentes da feira orgânica: " faço questão de adquirir produtos saudáveis". Ciléia Abreu dos Santos é outra freguesa habitual: "toda a sexta-feira venho aqui comprar produtos de qualidade".


Broa de milho orgânico, de Varre-Sai, é uma das atrações da feira




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