terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Meus versos diversos – V



Pistola firme na mão                          A vida que hoje se leva              
a vítima, muitos milhões                          gera bem mais liberdade
tremendo, diz pro ladrão:                         quando “algo” se eleva
posso dar-lhe a prestações?                      aumenta: humanidade.

Se muito queres dinheiro                          Na igreja, sino badala  
não por tal, contestação                            o sacristão no badalo
lembro-te, grande banqueiro                    ela... no ouvido fala:
foi bem pobre, no caixão.                        este vai-vem, que regalo!

Se pensas tanto, cuidado                          Cavador, calos na mão
não  penses constantemente                     se terra seca, molhada
poderás ficar cansado                               seja inverno, verão
afetas muito a mente.                                muito suor da enxada.

Beijo de língua sabe a mel                        Sou andarilho, serei
abraço apertado, a queijo                          dia a dia, as agruras
no teu dedo meu anel                                ter um bom lar, não sei
matrimônio, meu desejo.                      sei, que muito me procuras.

Saudade da mocidade                               Gaivota, ave mansinha
brincadeiras bem sadias                            contra o vento, a voar
dava beijos sem alarde                           muito mais come sardinha
à irmã do Zé Elias.                                   se, traineira abalroar.

O vira quando dançado                            Um amor, não esquecerei
dança muito envolvida                             cabelo bem ondulado
o fado se bem cantado          com ela muito bailei                              
a alma, embevecida.                                 fui primeiro namorado!   

                               25/01/2017          -----       José Pais de Moura

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Uma praia charmosa no sul capixaba




A Praia dos Namorados, localizada no Balneário de Iriri, no município de Anchieta, no sul capixaba, é uma das praias mais charmosas da localidade.


A união entre mar e mata atlântica, em um ambiente de tranquilidade e familiar, faz do lugar um dos preferidos dos visitantes.














Expectativa para a apresentação dos Bonecos do Tupy no Carnaval Tradicional



Toninho do Tupy, os tradicionais Bonecos e André Luiz de Oliveira

Antônio Francisco de Paula, o famoso Toninho do Tupy, pode ser considerado uma legenda do Carnaval. Nascido na rua Guilherme Mathias, em Bom Jesus do Itabapoana, no dia 02 de abril de 1930, e filho de João de Paula e Rosa Maria de Paula, teve seis irmãos: Geraldo, José Carlos, Maria José, Neném, Odete e Aidê.




Em 1952, resolveu fundar, em Bom Jesus do Norte (ES), para onde se mudara, juntamente com Benedito Ramos, conhecido como Taioba, e Eron Tardin, o Unidos do Samba. Em 1958, fez amizade com Rubens, um nordestino, que deu a ideia de construir um boneco para desfilar no carnaval. Foi assim que surgiu o primeiro boneco: o Careca Barrigudo, há 59 anos. Desta maneira, Toninho do Tupy aprendeu a técnica de construir bonecos, tendo sido inclusive personagem de matéria de televisão há cerca de dez anos atrás.  

Toninho do Tupy e seus Bonecos em foto tirada por cinegrafista da InterTV, afiliada à TV Globo, há 10 anos 

Após o falecimento de Benedito e a mudança de residência de Eron para outro município, Toninho conseguiu adquirir um prédio que pertencia a José Mansur, também em Bom Jesus do Norte, e resolveu fundar o Tupy Dancing Club, inspirado no nome de um clube do Rio de Janeiro que frequentava na Praça Tiradentes, juntamente com outros bonjesuenses.




Os Bonecos do Tupy sempre desfilaram nos áureos tempos dos carnavais de Bom Jesus do Itabapoana e eram um dos fatores do sucesso da festa. Na medida em que a autêntica cultura carnavalesca foi perdendo força, os Bonecos foram relegados ao ostracismo. A última apresentação dos Bonecos do Tupy ocorreu em 2012. Neste ano, contudo, graças ao gênio de Raul Travassos, o novo secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura de Bom Jesus do Itabapoana, o Carnaval Tradicional retornará às ruas de nosso município, resgatando esta importante cultura de nossa gente. O clima é de grande empolgação. 




Virão a Bom Jesus os cineastas Phillip Johnston e Rocio Salazar, do Rio de Janeiro, especialmente para filmarem este importante acontecimento. Além dos blocos que estão se preparando para a notável festa, há grande expectativa para que os Bonecos do Tupy também se apresentem. 



Para que isso ocorra, contudo, será necessário um apoio financeiro para reparos e remunerar os sambistas que guiarão os Bonecos. Que venham os apoios necessários para o resgate de nossos autênticos valores!




Toninho do Tupy e o gesto tradicional para os bateristas do Tupy

Bonjesuenses aprovados na Faculdade de Licenciatura de Música - IFF Campos dos Goytacazes (RJ)


Os bonjesuenses Cristóvão José da Silva Fernandes e Daniel Galdino foram aprovados no vestibular da Faculdade de Licenciatura de Música, no IFF de Campos dos Goytacazes (RJ)


Foi com grande alegria que, no último dia 26, recebemos a grata notícia de que mais dois integrantes da Escola de Música JEMAJ, de nosso município, foram aprovados no vestibular da Faculdade de Licenciatura de Música, do IFF, Campus de Campos dos Goytacazes, após vencerem três etapas de avaliações.

Cristóvão José da Silva Fernandes e Daniel Galdino de Souza são hoje motivo de grande orgulho para a Professora Anízia Maria Aguiar Pimentel – Diretora e Proprietária da JEMAJ, que este ano completa 20 anos em atividade - que sempre apoiou e acreditou na capacidade desses jovens músicos, não medindo esforços para encaminhá-los rumo a esta nova etapa de suas carreiras musicais. Registre-se, contudo, que esta aprovação se deve ao grande talento e dedicação desses jovens que, desde muito cedo, já demonstravam grande intimidade com as notas musicais.


Cristóvão José da Silva Fernandes

Cristóvão, que é filho de Paulo José Fernandes e Suely Reis da Silva, estuda, desde a mais tenra idade, com o Prof. Thadeu Almeida, de quem recebeu, ao longo desses anos, incentivo incondicional nos estudos de violino. No entanto, foi na JEMAJ que, segundo o próprio Cristóvão, veio a confirmação de que era de fato a música sua grande vocação: "A Escola de Música JEMAJ foi o espaço onde pude enxergar a música numa visão mais ampla, através da qual eu poderia levar a boa música a todos". Seu grande talento pode ser comprovado pela sua atuação à frente da Orquestra de Cordas JEMAJ, onde atua como instrutor e regente, encantando plateias, por onde se apresenta com a orquestra.


Daniel Galdino


Já Daniel Galdino teve seu primeiro contato com a música no Centro Social São José, em um projeto desenvolvido pela Paróquia de São José, que, infelizmente, durou pouco tempo. Filho de Vanderlei de Souza e Célia Regina Galdino, precisou superar grandes dificuldades pessoais e financeiras para dar continuidade ao seu aprendizado musical, buscando por conta própria, se instruir e saciar sua grande sede de aprender, sendo considerado por muitos como um autodidata em música. Nesta caminhada, teve como grande incentivadora a professora Elzi Neves Ribeiro que, junto a outros integrantes da Paróquia, o encaminharam e financiaram seus primeiros estudos na JEMAJ. E, em agradecimento, Daniel é hoje o fundador e regente do primeiro Coral Infantil da Paróquia de São José. É regente também do Coral infanto-juvenil da JEMAJ, que vem abrilhantando diversos eventos em nossa cidade e região.

Aos jovens talentosos músicos, nossos parabéns e sinceros votos de uma promissora carreira e muito sucesso.








domingo, 29 de janeiro de 2017

Se poeta...



                                                           
                                                                 Se poeta tem o dom
                                             eu rezei, fiz uma prece
                                             se o dito seja bom
                                             mas Deus dá a quem merece.

                                             Sei que sei poetizar
                                             versos diversos, são meus
                                             tanto quero continuar
                                             mas, ajudado por Deus!


                                             Niterói, 24/010/2017       José Pais de Moura

A história do Palácio das Águias





Grande marco da navegação fluvial do Estado, o Trapiche foi construído pelo Barão de Itapemirim, na década de 1860, junto ao antigo porto denominado Porto Oceânico. 

Destinava-se à armazenagem de mercadorias a serem escoadas ao Rio de Janeiro, além de abrigar um escritório de alfândega, responsável pelo controle das embarcações a vapor que subiam o Rio Itapemirim.  

Em sociedade com Manoel Ferreira Braga, o barão fundou a empresa Silva Lima & Braga e utilizou o Trapiche em seus negócios até a década de 1870, quando o Capitão Henrique Deslandes o adquire e junto com o sócio anterior, funda a Companhia Braga e Deslandes, tendo ainda a concessão do governo para a navegação do Rio Itapemirim. 

Em 1881, o Capitão Deslandes transfere o direito de navegação para o negociante português Simão Rodrigues Soares, que também compra o Trapiche e o casarão que ficaria conhecido como o Palácio das Águias.

Na primeira década do século XX, com a implantação de estradas de ferro na região, o assoreamento do Rio Itapemirim e a queda de preços do café, a movimentação portuária entra em declínio, decretando o fim de ouro da era Trapiche. Em 1988, um grande incêndio destruiu quase tudo o que restou da construção, já bem deteriorada pelo tempo. 

O Trapiche era formado por dois edifícios, um retangular com dois pavimentos, onde funcionava a armazenagem e a administração. Junto ao rio ficava o segundo prédio, destinado ao desembarque de mercadorias. O conjunto foi erguido sobre pilares de pedra e cal  e sua estrutura era constituída, ainda, de alvenaria de barro, pedra e tijolo. Assoalho de tábuas largas e telhado coberto de telhas marselhesas eram outras características dessa construção.





O Trapiche e o Palácio das Águias

Ruínas do Trapiche após o incêndio de 1988











































sábado, 28 de janeiro de 2017

O encanto de um balneário capixaba


Iriri, balneário do sul capixaba, pertencente ao município de Anchieta, é famoso por seu encanto natural, o clima familiar e a tranquilidade. O que muitos desconhecem, contudo, é o atrativo de sua vida noturna, o que tem dado a ele, por seu conjunto, a fama de "paraíso".