quinta-feira, 24 de maio de 2018

HOJE, O COLÉGIO RIO BRANCO - TEMA DE MESTRADO NA UENF - ESTARIA COMEMORANDO 98 ANOS



Colégio Rio Branco, quando funcionava na rua Aristides Figueiredo em 1920 (acervo do ECLB/Espaço Cultural Luciano Bastos)





Foi no dia 25 de maio de 1920 que o Professor José Costa Júnior fundou o Colégio Rio Branco. Bom Jesus era, na época, distrito do município de Itaperuna. Havia terminada a 1ª. Guerra Mundial recentemente e a vila era próspera. José Costa Jr. era novato na localidade mas teve o lampejo de criar uma escolinha primária, que nasceu tímida e pequenina na hoje Rua Aristides Figueiredo, onde existiu mais tarde o Instituto Euclides da Cunha e se tornou, posteriormente, a residência do Professor Orlando Azeredo. Pouco depois, chegava o Professor Mário Bitencourt, cunhado do Professor José Costa Jr. que ao mesmo se aliou, organizando a firma Costa & Bittencourt. O nome Rio Branco foi uma homenagem ao Barão do mesmo nome que era na época a figura mais popular do Brasil.

Há 4 (quatro) anos, o blog do Espaço Cultural Luciano Bastos (www.espacoculturallucianobastos.blogspot.com) postou o seguinte texto sobre o educandário.

COLÉGIO RIO BRANCO - ESPAÇO CULTURAL LUCIANO BASTOS

                                                                                                          
Prédio histórico do Colégio Rio Branco em 1935. Construído por José Carlos Campos e residência do Padre Mello em 1911.


       O Colégio Rio Branco (hoje Espaço Cultural Luciano Bastos) foi fundado em 1920 pelo Professor José Costa Jr. Funcionou incialmente na rua Aristides Figueiredo.

          Em 1930 foi transferido para o prédio no Alto de Santa Rita, hoje Praça Amaral Peixoto. O casarão para onde se transferiu o Colégio foi construído em meados do séc. XIX para servir de residência a José Carlos Campos, grande fazendeiro na região. Foi também residência do Padre Mello, em 1911. É o que o historiador Antonio Dutra nos revela em um de seus artigos publicados em 1961 no jornal A Voz do Povo, intitulado "Bom Jesus há meio século":

      “... no Largo Santa Rita existia apenas o prédio que é hoje o Ginásio Rio Branco, que fôra construido por José Carlos Campos para sua residência e era então ocupado pelo Padre Mello, que ali morava em companhia da velha d. Cândida, sua tia, e de d. Mariquinhas, sua irmã”. 
                  

        Desde sua fundação, o Colégio Rio Branco funcionava com internato e externato, e logo Bom Jesus tornou-se polo educacional da região, tendo sido o primeiro colégio a oficializar o ensino ginasial, isto em 1936.
    Com noventa anos de serviços educacionais no Vale do Itabapoana, encerrou as atividades após o falecimento de seu diretor Luciano Bastos, em fevereiro de 2011.
        Em Agosto de 2011 aí foi criado o Espaço Cultural Luciano Bastos, homenageando aquele que por 53 anos esteve à frente da direção da escola. 
    Estamos completando três anos dedicados à conservação desse histórico prédio e seu acervo, bem como à promoção de atividades culturais.
         A todos que, no Colégio Rio Branco, contribuíram para o ensino e também aos que frequentaram os seus bancos escolares, prestamos nossas homenagens.

                                                   
Luciano Augusto Bastos, nosso Patrono: 53 anos à frente da direção do Colégio Rio Branco

Há 3 (três) anos, o Colégio Rio Branco foi tema de mestrado na UENF, conforme noticiou o blog do Espaço Cultural Luciano Bastos, que sucedeu o educandário. Veja a matéria a seguir.

COLÉGIO RIO BRANCO É TEMA DE MESTRADO NA UENF


Fonte: www.espacoculturallucianobastos.blogspot.com

    
Colégio Rio Branco


           Uma importante pesquisa sobre o Colégio Rio Branco vem sendo desenvolvida na UENF pela nortebonjesuense Suelen Ribeiro de Souza: filha de Aldanir Luiz de Souza e Maria Aparecida Souza Ribeiro, de Bom Jesus do Norte, Suelen nasceu em 1989, tendo estudado o curso técnico no IFF campus Bom Jesus e graduado-se em História, em 2011, pela Faculdade São José, em Itaperuna.

        Ao ingressar no Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais da UENF, no ano de 2014, Suelen se interessou pela linha de pesquisa "Educação, Política e Cidadania". Buscando desenvolver uma pesquisa que dialogue com a realidade de sua região de origem, Suelen percebeu que o Colégio Rio Branco, por sua trajetória na história educacional ao longo do século XX, possui uma relevância social que por si só justifica o tema de estudo. Assim nasceu seu projeto de mestrado, com orientação da professora Dra. Silvia Alicia Martínez e Coorientação da professora Dra. Renata Maldonado da Silva, e que tem como foco a história do Colégio Rio Branco.

      O acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos tem sido uma importante fonte de pesquisa para o desenvolvimento de seu trabalho acadêmico, encontrando aí diversos documentos e periódicos de época que possibilitam traçar um panorama sobre a atuação do Colégio Rio Branco na área educacional.


Suelen Ribeiro de Souza: acervo do ECLB é fonte para sua pesquisa de mestrado sobre o Colégio Rio Branco

    
          Com base em sua pesquisa no acervo do ECLB, diversos trabalhos têm sido apresentados por Suelen em eventos científicos. Um deles, intitulado "A História do Colégio Rio Branco nas páginas do Jornal Norte Fluminense", foi apresentado no VIII Congresso Brasileiro de História da Educação, ocorrido em Maringá no mês de julho deste ano, no formato de comunicação individual.

       Além da pesquisa documental, Suelen pretende realizar entrevistas com ex-alunos, tendo como foco principal aqueles que estudaram no Colégio até a década de 1970. Através das entrevistas a mestranda pretende confrontar suas hipóteses sobre a importância social do educandário com a realidade apresentada pelos entrevistados que passaram pelos bancos escolares do Colégio Rio Branco.


      Confira abaixo o resumo de um dos trabalhos apresentado pela pesquisadora no ano de 2014. Foi durante a XIV Mostra de Pós-Graduação da UENF, em Campos dos Goytacazes, sob o título: "A Política Educacional: um estudo do Colégio Rio Branco, o curso de formação de professores e o sistema de bolsas".

Apresentação de poster na XIV Mostra de Pós-Graduação da UENF, Campos dos Goytacazes, 2014


A POLÍTICA EDUCACIONAL: UM ESTUDO DO COLÉGIO RIO BRANCO, O CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O SISTEMA DE BOLSAS

SOUZA, Suelen Ribeiro;
MARTINEZ, Silvia Alicia;
SILVA, Renata Maldonado.

O presente trabalho pretende articular a abordagem dos diferentes campos do saber, impulsionado pelo campo interdisciplinar. Tendo por objetivo discutir o sistema de bolsas, no Colégio Rio Branco, instituição privada situada no município de Bom Jesus do Itabapoana/RJ, enquanto política pública formadora de uma cultura escolar, nas décadas de 70 e 80 do século XX, coadunado a ação interna da escola com as diretrizes impostas pela Educação Estadual e Federal. Entende-se que "a cultura escolar desponta das diversas formas de interação no ambiente escolar na transmissão de conhecimentos do docente na relação do saber teórico e o saber escolar e as conexões entre vida escolar e reformas educativas (FARIA FILHO, 2004, p. 141). Para tal, propõe-se analisar esta discussão tendo como foco o conceito de "Capital Cultural" de Pierre Bourdier, compreendendo que "o capital consiste na transmissão feita principalmente na atmosfera sócio-familiar e mais de forma indireta do que direta, de modo que os herdeiros adquirem disposições socialmente construídas" (VIEIRA; DALLABRIDA, 2013, p.760). O presente tema será articulado a partir da história da fundação do CRB até as décadas analisadas. Essa pesquisa será realizada sob a perspectiva qualitativa, na base histórica (BODGAN; BIKLEN, 2009), onde entende-se como o estudo de um período de tempo, relatando o desenvolvimento da escola e as modificações que correram através dos anos. A averiguação dar-se através de análise de documentos, jornais (O Norte Fluminense) entrevistas e a apreciação do ambiente escolar preservado no "Espaço Cultural Luciano Bastos", nome concedido à instituição após o encerramento das atividades escolares. É mister salientar que na construção do aporte teórico será importante conceituar cultura escolar e política de assistência de bolsas. O intuito aqui é compreender a cultura escolar embutida na instituição e a influência que a política de bolsa exerce sobre ela. Tem-se por hipótese que a cultura escolar formada neste ambiente tem características peculiares por mesclar elites e os desvalidos, tendo na política de bolsas sua maior contribuição. Acredita-se que a assistência do poder público Municipal, Estadual e federal (ARQUIVO ESCOLAR, 2014) ocorre em detrimento da ausência de instituições públicas locais com oferecimento das modalidades de ensino oferecidos por esta instituição. "A história do Rio Branco se confunde por vezes com a própria história de nossa cidade, eis que sempre esteve presente aos grandes acontecimento bonjesuenses" (BASTOS, 1980, p.1). Conclui-se, que o CRB durante décadas ministrou a educação do povo bonjesuense, sendo assim ele é mais que um educandário, representa a "alma de Bom Jesus do Itabapoana" (SALES, 1997).

Palavras-Chave: Cultura Escolar, Política de Bolsa, Colégio Rio Branco e a Política Educacional.

Referências

BASTOS, Luciano. Colégio Rio Branco: Festeja sessenta anos de Fundação o Tradicional Educandário bonjesuense – idealismo e grandeza – programações durante o ano. O Norte Fluminense. Bom Jesus do Itabapoana, 11 de maio de 1980, Ano 34 nº 1.446, página 1.

BOGDAN, Roberto C; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação Qualitativa em Educação. Tradutores: Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Porto Editora: Portugal, 1994.

DALLABRIDA, Norberto. Os incluídos do exterior: trajetórias sociais de ex-alunos bolsistas de um colégio de elite (1952-1961).In: LOPES, Sonia de Castro; CHAVES, Miriam Waidenfeld (org.). A história da Educação em Debate: estudos comparados, profissão docente, infância, família e igreja. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2012. p. 155-169.

FARIA FILHO, Luciano Mendes et al. A Cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação brasileira. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.1, p. 139-159, jan./abr. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n1/a08v30n1.pdf.

JULIA, Domenique. A Cultura Escolar como objeto histórico. Tradução do artigo de Julia: “La culture scolaire comme objet historique”, Paedagogica Historica. International journal of the history of education (Suppl. Series, vol. I, coord. A. Nóvoa, M. Depaepe e E. V. Johanningmeier, 1995, pp. 353-382).  Tradução: Gizele de Souza. Disponível em: http://moodle.fct.unl.pt/pluginfile.php/122509/mod_resource/content/0/Leituras/Dominique_Julia.pdf. 

MARTÍNEZ, Silvia Alicia. A Escola Normal de Campos na gênese do processo de formação e profissionalização do magistério no Norte Fluminense. In: LOPES, Sonia de Castro; CHAVES, Miriam Waidenfeld (org.). A história da Educação em Debate: estudos comparados, profissão docente, infância, família e igreja. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2012. p. 121-137.

SALLES, Herberto. Membro da Academia Brasileira de Letras. Visita ao Colégio Rio Branco em março de 1997.

VIEIRA, Letícia. DALLABRIDA, Norberto. Trânsfugas de classe social e de gênero: trajetórias sociais de egressas de um colégio público de florianópolis (segunda metade do século xx). ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME ISSN 1809-0354 v. 8, n. 2, p.757-777, mai./ago. 2013 DOI 10.7867/1809-0354.2013v8n2p757-777.



Há 4 (quatro) anos, O Norte Fluminense publicou  reportagem sobre a visita do ex-aluno Paulo Fernando Jordão que, atualmente, reside no Maranhão.



GRATIDÃO A LUCIANO BASTOS E AO COLÉGIO RIO BRANCO


Paulo Fernando Jordão e o reencontro com as dependências do antigo Colégio Rio Branco: "parte de minha formação moral e acadêmica devo ao dr. Luciano Bastos e ao Colégio Rio Branco"



Paulo Fernando Jordão é bonjesuense filho de Nilton Jordão e Nenê Carapina.

Formado em Ciências Contábeis e com o curso de Pós-Graduação em Consultoria de Investimentos, atualmente ele exerce o cargo de gerente da Caixa Econômica Federal no interior da empresa Vale do Rio Doce, sediada em São Luís do Maranhão, para onde se mudou há cerca de 30 anos.

De férias em Bom Jesus, fez questão de visitar as instalações do antigo Colégio Rio Branco, hoje transformado no ECLB, onde cursou os 1º. e 2º graus.

Recepcionado pelos filhos de Luciano Bastos - falecido em 08/02/2011 - Claudia Bastos, sua ex-professora e diretora do ECLB, e Gino Martins Borges Bastos, Paulo Fernando diz que sempre acompanha as notícias de Bom Jesus do Itabapoana pelo blog de O Norte Fluminense. "Possuo uma dívida moral com o dr. Luciano Bastos e com o Colégio Rio Branco", salienta.


Claudia Bastos e Paulo Fernando Jordão: o encontro da professora com o ex-aluno

 E continua: "Sou filho único. Minha mãe me criou lavando roupa. Graças ao dr. Luciano Bastos fiz todos os meus estudos no Colégio Rio Branco sem pagar nada. Recordo-me que, certa vez, a prefeitura deixou de dar bolsa para o educandário, mas o dr. Luciano disse à minha mãe: - fique tranquila porque, mesmo assim, seu filho não ficará sem estudoA doação de bolsas aliada aos ensinamentos morais que recebi do dr. Luciano Bastos, me faz sentir com um dívida moral com ele", assinalou.

Paulo Fernando e uma das salas onde estudou

"Estudei o 1º. grau e o curso de Técnico de Contabilidade no Colégio Rio Branco. Casei-me com uma maranhense que veio a Bom Jesus e, depois, resolvi morar no Maranhão. Tenho dois filhos maranhenses: Débora, que estuda arquitetura, e Paulo Guilherme, que cursará engenharia. Quando cheguei no Maranhão, trabalhei inicialmente na Golden Cross. Posteriormente, fui aprovado em concurso público da Caixa Econômica Federal". 


Paulo Fernando Jordão e a sala da antiga 6a. série: "quem estudou no Colégio Rio Branco e se valorizou, acabou se encaminhando na vida"

E prossegue: "Recordo-me que, certa vez, fui designado para trabalhar no município de Caxias, onde ocorreu a Balaiada, que foi a única revolta autenticamente popular no país. Duque de Caxias passou ser assim conhecido por sua atuação neste município maranhense. Resolvi, então, junto com amigos, visitar o Memorial da Balaiada. 


Memorial da Balaiada (internet)

Ao chegar lá, fui informando datas e nomes dos personagens do conflito. Um dos amigos me perguntou:  - Como você sabe isso? Eu respondi: - aprendi isso tudo em minha cidade de Bom Jesus do Itabapoana, na 6a. série do Colégio Rio BrancoEm meus estudos aprendi sobre todos os conflitos do país, como Sabinada na Bahia, Guerra dos Farroupilhas no Rio Grande do Sul. Até hoje tenha na memória os nomes de 170 capitais do país. Mas quando observo os estudantes de hoje, verifico que houve um retrocesso na educação", lamenta.


Paulo Fernando aponta para a ala do Colégio Rio Branco onde estudavam as normalistas

"Hoje, vemos que a legislação, a pretexto de proteger crianças e adolescentes, estabelece o impedimento de que a família e a escola tenham uma atuação mais rigorosa com os mesmos. Ocorre que quando os mesmos alcançam a maioridade, a legislação simplesmente os abandona e aí, já não se pode mais fazer nada por eles. Não seria melhor resolver os problemas das crianças e adolescentes desde o início?" questiona


Paulo Fernando e a sala onde lecionou a inesquecível "dona" Clarisse



Paulo se recorda de seus professores:"Teresa do Pitota, Rita de Cássia, Marli Silveira, Claudia Bastos, Deusdedith, dra. Nísia Campos, 'seu' Hildebrando, Maria Áurea, 'seu' Héliton Dias Pimentel, Norma,  'seu' Clênio" e Caubi. Registro que os ensinamentos jurídicos do professor Caubi foram relevantes, de modo especial, em minha vida profissional".


A TEMIDA SALA DE VIDRO


A sala de vidro: "como ela ficava próxima da sala da direção e da secretaria, isso a tornava temida"
  "A sala de vidro era a sala temida porque ficava próxima às salas da diretoria e da secretaria. Quando dava 7h30min, o portão de entrada dos alunos era fechado imediatamente. O dr. Luciano Bastos dizia: - Benedito, fecha o portão! - A partir de então, o aluno que chegava atrasado e tinha medo de ser repreendido pelos pais, procurava um meio de entrar na sala de aula sem ser percebido pela direção. Caso conseguisse ultrapassar a porta de entrada, tinha de percorrer na ponta dos pés o assoalho, pois este fazia barulho quando a sola do calçado tocava o mesmo. Seja como for, contudo, o aluno acabava, depois, recebendo, na caderneta, um carimbo vermelho de 'falta', através da funcionária Rosélia, e os pais acabavam repreendendo o estudante. Estudei os 2º. e 3º anos do curso de Técnico de Contabilidade nesta sala de vidro. Além disso, quando algum aluno mostrava indisciplina e, por conta disso, apresentava mal resultado nas provas, recordo-me que a secretária Norma chegava para o mesmo e dizia: - sua mãe não merece isso. Se não mudar, vou levar o caso para o dr. Luciano. E dizer para o aluno que ele iria ser levado para o dr. Luciano era como dar um xeque-mate no mesmo. O Colégio Rio Branco era como se fosse a razão de vida do Dr. Luciano Bastos, que não agia por causa de dinheiro, mas atuava motivado por um ideal", ressalta. 

O  Colégio Rio Branco funcionou entre 1920 e 2010


CARAPINA 



Sítio Carapina

O Norte Fluminense esteve, posteriormente, no Sítio Carapina, situado após a região conhecida como Caeté, no caminho para a parte alta do município.

Carapina, que significa marceneiro, era o apelido  do avô de Paulo Fernando, Antônio Elpídio do Nascimento, e que acabou se tornando uma espécie de sobrenome não oficial da família. Assim é que sua avó, Ediméia Maria de Jesus, era chamada de Ediméia Carapina, "sobrenome" que passou a ser utilizado também por seus descendentes.

Carapina faleceu em sua residência que, hoje, está desabitada. Cerca de 8 (oito) núcleos familiares da família "Carapina" residem na região. 

Casa onde Carapina residiu e faleceu está desabitada


Maria José Nascimento Ferreira, prima de Paulo Fernando Jordão, e que reside no Sítio Carapina,  diz que "ele é uma ótima pessoa e nunca esquece suas origens. Sempre que vem a Bom Jesus, aparece aqui para visitar os parentes".


Maria José Nascimento Ferreira: "Paulo Fernando nunca esquece suas origens"

Outra prima, Fátima Gonçalves, diz que "Paulo Fernando merece o êxito que alcançou na vida.  Ele é um vencedor".  


Claudia Bastos, Paulo Fernando Jordão, Gino Martins Borges Bastos e a foto de Luciano Bastos ao fundo, em 2014

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